quinta-feira, 26 de maio de 2011

coordenar trabalhos escolares

Neste artigo há uma análise do processo de implantação da gestão democrática em Mato Grosso.
Para os autores, a gestão democrática é entendida como o "conjunto de transformações que compreendem a instalação de Conselhos Deliberativos, constituídos por representantes de diversos segmentos da comunidade escolar, a eleição do diretor da escola pela comunidade escolar e, também a autonomia financeira representada pelo repasse direto dos recursos financeiros à escola e a delegação a ela da responsabilidade pela forma de utilização desses recursos". Os autores nos convidam a refletir por que ocorre um desacerto dos diretores com a democracia, isto é, por que as escolas ainda não conseguiram implementar processos democráticos em seu interior.
Eles apontam possíveis respostas para essa questão:
· Enfrentar o desafio de construir uma gestão nos moldes democráticos, frente a uma série de limites impostos pela forma como a sociedade está organizada, exige dos diferentes segmentos da escola (professores, diretores, supervisores, funcionários, alunos e pais de alunos) a compreensão e a interpretação do sentido e do significado da democracia.
· Pensar em democracia plena implica incluir participação direta nas tomadas de decisão. Ou seja, tem havido uma utilização de instrumentos democráticos sem a implementação de práticas democráticas, pela via da participação.
Como conclusão, os autores acreditam que "...há a necessidade de se contar com a construção de um novo e diferente projeto de escola. Um projeto que seja financiado pelo Estado, mas que represente efetivamente os anseios, as expectativas e os sonhos dos segmentos da escola."
Neste artigo há uma análise do processo de implantação da gestão democrática em Mato Grosso.
Para os autores, a gestão democrática é entendida como o "conjunto de transformações que compreendem a instalação de Conselhos Deliberativos, constituídos por representantes de diversos segmentos da comunidade escolar, a eleição do diretor da escola pela comunidade escolar e, também a autonomia financeira representada pelo repasse direto dos recursos financeiros à escola e a delegação a ela da responsabilidade pela forma de utilização desses recursos". Os autores nos convidam a refletir por que ocorre um desacerto dos diretores com a democracia, isto é, por que as escolas ainda não conseguiram implementar processos democráticos em seu interior.
Eles apontam possíveis respostas para essa questão:
· Enfrentar o desafio de construir uma gestão nos moldes democráticos, frente a uma série de limites impostos pela forma como a sociedade está organizada, exige dos diferentes segmentos da escola (professores, diretores, supervisores, funcionários, alunos e pais de alunos) a compreensão e a interpretação do sentido e do significado da democracia.
· Pensar em democracia plena implica incluir participação direta nas tomadas de decisão. Ou seja, tem havido uma utilização de instrumentos democráticos sem a implementação de práticas democráticas, pela via da participação.
Como conclusão, os autores acreditam que "...há a necessidade de se contar com a construção de um novo e diferente projeto de escola. Um projeto que seja financiado pelo Estado, mas que represente efetivamente os anseios, as expectativas e os sonhos dos segmentos da escola."
artemis e lindalva
Clique aqui para ler o texto na íntegra

Clique aqui para ler o texto na íntegra

Educação na creche

As concepções sobre infância e o olhar sobre como a criança se desenvolve e aprende mudaram bastante nos últimos anos. Estas mudanças ocorreram em grande parte por exigências sociais que transformaram os papéis sociais dos homens e mulheres e, consequentemente, fizeram emergir instituições que compartilham com as famílias a educação das crianças pequenas em ambientes coletivos. Estas novas práticas também foram acompanhadas de novas maneiras de se estudar a criança por parte de estudiosos de diferentes áreas. Os estudos atuais têm mostrado que os bebês apresentam um repertório sofisticado para interagir com o outro (parceiro adulto ou criança), sendo esta interação social um fator de grande importância para o desenvolvimento e aprendizagem dos mesmos. Dentre as muitas aprendizagens e aquisições que ocorrem nas e pelas interações merece destaque o que se denomina de construção da subjetividade, que se constitui e ao mesmo tempo é constituída por um processo chamado de intersubjetividade. Este processo envolve regulações socioafetivas nas quais os adultos vão significando os gestos, vocalizações e as falas dos bebês; envolve também a identificação (ser como o outro) e a diferenciação, onde ocorre uma oposição ao outro. Assim, a criança vai aprendendo sobre si mesma e sobre os outros, podendo assim constituir-se em sujeito singular e construir sua autoimagem.
Ao longo dos três primeiros anos de vida, a criança passa por transformações muito rápidas e contínuas. Além de aprender a sentar, engatinhar, ficar de pé, andar ocorre uma das grandes aquisições que é o surgimento da fala, através da qual a criança compartilha tópicos de brincadeira e expressa suas emoções e sentimentos para o outro. Inicialmente, com vocalizações não tão inteligíveis em que a intenção comunicativa acaba ficando subentendida, aos poucos a fala emerge nas interações sociais das crianças como constituição do pensamento e possibilita um salto no que se refere às possibilidades de trocas, significações e aprendizagens no contato com os outros, adultos e crianças.
Observando os processos interacionais de bebês e crianças, podemos constatar o quanto o brincar se faz presente, sendo uma atividade de alta prioridade para eles. Existe um consenso entre os estudiosos da infância de que é fundamental que a criança brinque para poder aprender e se desenvolver. Compreender, então, porque a criança brinca, como ela brinca e as complexas relações entre o brincar e os processos de desenvolvimento e aprendizagem se mostra um instrumento para promovermos interações de qualidade no cotidiano das crian11
ças. O olhar atento dos adultos para os processos interacionais que se constituem nestes brincares é fundamental para pensarmos as ações a serem desenvolvidas no cotidiano das creches. Refletir sistematicamente sobre os diversos aspectos que se fazem presentes nestas interações, como, por exemplo: que objetos dispor para as crianças, em quais espaços, que ações realizar, as formas como podemos nos relacionar (um olhar, um gesto, um toque, uma fala...), as maneiras como as acolhemos e as desafiamos para as inúmeras conquistas que podem acontecer nos seus primeiros anos de vida, tudo isto deve ser um compromisso de todos os professores que trabalham nas creches.

Ana Paula Soares da Silva1
Rosa Virgínia Pantoni2
“A educação não é um processo que possa ser levado a efeito quando a criatura já adquiriu hábitos.Aos 5,6 anos de idade,começa a necessidade de atender a educação da criança...Há um escritor norte-americano que lançou um pensamento:Nunca houve tempo na humanidade em que soubéssemos tanto educar as crianças ...dos vizinhos!Aquilo que se precisa aprender começa aos 6 meses de idade”.
Chico Xavier/Carlos Baccelli do livro O Evangelho de Chico Xavier